Saiu uma notícia que Musk está para ser considerado como primeiro
trilionário do mundo (acho que de hoje). Então, pensando em uma lógica ADM
(Administração), as empresas que ele é CEO ou são dele (se ele fundou ou não, é
uma outra história), tem que cumprir metas. Porque é essa a demanda de qualquer
empresa, seja ela virtual ou não. A meta do X (ex-Twitter) tem que bater em anúncios
– como toda rede social – e qualquer empresário que se prese, não será “doido”
de perder dinheiro. O Brasil tem uma fatia muito grande dentro de qualquer rede
social e as empresas que são essas redes, tem que ser muito mais realistas do
que idealistas.
Rodrigo Constantino escreveu:
“O Brasil não vai ser salvo por um gringo bilionário herói. Ou o povo brasileiro assume as rédeas de seu destino, ou vai acordar na Venezuela e será tarde demais”
Concordo em partes. Em todo artigo, Constantino disse o
obvio, mas ainda sim, foi muito idealista. Não acho que ele tem um xadrez 4D,
acho que viu que o brasileiro não tem a mesma iniciativa do americano, precisa
de líderes. Enquanto os americanos tomaram como ponto de libertar a “Nova
Inglaterra” dos impostos cobrados pela Gran Bretanha, o Brasil foi libertado
por assumir dívidas de Portugal e aliviar a receita de Dom João VI. Enquanto houve
uma guerra civil para libertar os negros e os EUA fosse a terra da liberdade, o
Brasil armou um golpe contra o imperador e os negros foram jogados nas
periferias sendo discriminados e sendo tratados como sempre foram, escravos e
marginalizados. Pior ainda, mentiram para muitos pobres europeus (como os
italianos) para trabalhar nas fazendas e ter dinheiro para ter sua própria fazenda,
coisa que na maioria das vezes, não acontecia.
Ou seja, sendo em um modo ideológico que a América forjou
como liberdade – aí está uma discussão gigantesca – todas as idealizações que
ela poderia ter graças a definição dos iluministas. O economista e filosofo libertário,
Murray Rothbard (1926-1995), sempre disse que a motivação de liberdade sempre
foi liberal e os ideais libertários libertaram os EUA. Claro, depois ele começa
uma crítica sobre os conservadores – de um governo com exércitos e impostos – que
os Estados Unidos não tiveram tanta liberdade, porque não se quis ter essa
liberdade. O ponto é: a liberdade não vai ser feita por Musk, não vai ser feita
por nenhum herói e sim, pelo estudo e um trabalho de entendimento do político
como ela é. Não partidária, não heroica e sim, a essência das sociedades e discussões
mais amplas.
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