Saturday, October 26, 2024

RESPOSTA A PAULO FIGUEREDO

 

 

Exército investiga militares fazendo churrasco dentro do quartel com cerveja e música de funk "proibidão" no RJ • Reprodução


Amauri Nolasco Sanches Júnior

- Bacharelado em Filosofia (ainda em estudo), Publicidade e TI (técnico de informática)

 

Paulo Figueredo >> “Quando foi que viramos essa piada de mau gosto?”

 

Vamos falar de filosofia brasileira para começar. Nossa cultura começa com a filosofia escolástica de São Tomás  de Aquino que aqui trouxeram os jesuítas, por trezentos anos tivemos uma construção cultural entre a viola (uma adaptação do alaúde) cabocla, e o cristianismo como um modo de escolarização. Portugueses se casando com indígenas (como Caramuru), negros (trazidos como escravos) tendo filhos com indígenas etc., construindo uma cultura mestiça como os portugueses também são. O ponto é: os americanos construíram sua cultura separando em guetos e algumas das suas empresas, financiaram abertamente o nazismo na década de 30, fora que se fortaleceu a eugenia (até hoje, se mexendo nas catacumbas da ciência).

Quero dizer que a América são para os americanos e eles toleram os outros graças ao enriquecimento da sua América, portanto, você como brasileiro não passa de um Latino-Americano. Só. Neto de um General das Forças Armadas brasileiras que ele e seus “amiguinhos” militares, acharam que as medidas do Jango (João Gulart), levados por uma elite rastaquera (ignorantes até hoje), eram de um comunista sendo Jango sido do PTB (varguista), cunhado de um trabalhista (Brizola). Deram o golpe militar em um macartismo bem vagabundo (como o macartismo como um todo).

Voltamos a filosofia brasileira. Nossa elite – antigamente, pobre não tinha escolarização se não fosse índio por causa da catequese – foi de padres, só estudava com os jesuítas, de advogados, só estudava na Europa. Ainda, quando essa mesma elite viajava para lá (de um modo brega e com nenhuma erudição), eram vistos com desdém e chamados de incultos, caipiras. Ou seja, temos uma elite inculta ignorante e canalhas (que financiam só globais, coisas maliciosas e muita baixaria) e uma cultura pautada na vantagem e na mesquinhez. Como poderemos ter uma ética voltada as verdadeiras virtudes?

Para Aristóteles – filosofo grego que viveu trezentos anos antes de Cristo – a virtude (ou ETHOS) era o centro da ética. O estagirita acreditava que uma vida virtuosa era essencial para alcançar a Eudaimonia, que seria uma espécie de felicidade completa ou realização. Segundo Aristóteles, as verdadeiras virtudes seriam hábitos que são adquiridos que são uma espécie de equilíbrio entre os nossos desejos e as nossas ações, nos permitindo viver com a razão. Agora, para aplicar isso na nossa realidade, se pode incentivar a formação de hábitos virtuosos (não são moralismo barato que brasileiro adora ficar demonstrando nas redes sociais e que existe desde muito tempo), desde a infância, focando em uma educação ética e no desenvolvimento pessoal continuo. Sempre incentivando praticas virtuosas como a justiça, como a coragem e a temperança, tanto na esfera publica quanto da provada.

Mas, como estamos em um mundo pós-moderno – mesmo que bolsonaristas olavistas não gostem – estamos entre a virtude kantiana e o identitarismo pôs-estruturalista. Isso seria uma analise séria de filosofias que rodeiam o mundo de hoje, não interessando o que eu acredito como ideologia. Por isso, vamos colocar como algo do tipo a virtude kantiana como um dever a ser cumprido e na moralidade racional, e o identitarismo pós-estruturalista que desafia concepções sempre enfatizando as narrativas e experiencias individuais, e também, as estruturas de poder que moldam essas identidades. Ou seja, uma interpretação distorcida de Foucault que ao invés de libertar de preconceito, gera outros preconceitos.

Então, estamos acabando com valores (deixando-os vazios) em nome de um mundo ou nostálgico radical (reacionário), ou idealizado radical (revolucionário). Ser um bolsonarista não é ser um conservador e pode levar ao erro de confundir religiosidade e moralismo, e ser petista, não é ser a favor da democracia e nem ser comunista. É tacanho e muito insensato, achar que para sermos virtuosos temos que escolher um lado e não temos. Moralidade é uma questão de ser educado, ser sensato e não achar que as pessoas são inimigas por pensarem diferente. Política é uma questão de convencimento.

Thursday, October 24, 2024

ENTRE A CADEIRA DE RODAS E A POLÍTICA

 



nova leitura do símbolo clássico da AACD


Amauri Nolasco Sanches Júnior – filosofo

 

Vamos falar serio. Quando tinha, mais ou menos, uns 3 anos de idade, minha mãe me levava no SESI, no colo e gravida do meu irmão com um ônibus podre, barulhento e sem o acento preferencial. Ia em cima do meu irmão – por causa da barriga – por causa da quase eterna má educação do brasileiro. Já na AACD – que meu pai sempre  pagou – minha mãe deixava meus irmãos com meus avós e quando não tinha jeito, leva eles e sempre a má educação reinava no Brasil como um povo mesquinho e que sempre quer levar vantagem em tudo.

Convivo com minha deficiência desde minha tenra infância e nasci no governo Medici (ditadura dos militares) e vi a transição, alias, vi e lembro. Não tínhamos direito nenhum e muito menos, transporte adequado para isso. Uma amiga (vários amigos eram ou são petistas por motivos óbvios), disse uma vez (quando estudávamos juntos) que o projeto das vans para pessoas com deficiência estava nas mãos da prefeitura desde a gestão da prefeita Luiza Erundina (na época, do PT). Mesmo assim, a prefeitura não quis implantar o projeto e ficou por anos na gaveta (aliás, nesse tempo o transporte todo era estatal).

Se não me engano – depois de tanto tempo – o projeto sai do papel coma gestão do prefeito Paulo Maluf (PP), para ter recursos do estrangeiros e para isso teria que implantar um projeto dentro de alguma parte das minorias, e o ATENDE (SPTrans, empresa mista entre a prefeitura e uma outra empresa), onde vans iria porta a porta para cadeirantes que, realmente, tinha dificuldade de tomar um ônibus. Qual cidade não queria ter um serviço desses? Qualquer uma do Brasil inteiro, que tem que aguentar humilhação de Uber (que eu não uso) e tudo mais. Mas, existem falhas e muito mais coisas para as pessoas com deficiência que não funcionam em São Paulo e nem no Brasil inteiro.

A questão do ATENDE é que são muito poucas vans para uma cidade enorme como aqui. Para se ter ideia, caberia duas bélgicas aqui, ou dois Portugal, fazendo com que pensamos na dimensão que é o Brasil. Milhares de pessoas com deficiência são humilhadas, não podem estudar, não podem trabalhar e não podem ter lazer porque o transporte é escasso e tem que ser agendado. Seja o transporte publico como o transporte particular, que porventura, também é bastante escasso. Os taxistas reclamam que não ganham bem, não vão trabalhar e os poucos que ficam, tem uma demanda muito grande e fazem um serviço ruim. Quem vamos reclamar sobre isso? A prefeitura sabe que transportes como esse são transportes insignificantes, que deveriam ser maiores que são e geram desconforto e muita angústia para pessoas com deficiência.

Por quê? As pessoas acham que ter inclusão e acessibilidade é apenas colocar uma rampa ou doar cadeira de rodas ou outros aparelhos, mas, a inclusão tem que ser um ato político entre a pessoa com deficiência e a sociedade. Se a inclusão é um ato político – de associação entre todos em uma sociedade (Polis) – porque somos cidadãos da cidade como qualquer pessoa que mora aqui. Ou em qualquer país no mundo. A questão é debatida a séculos: o que é uma deficiência e somos seres humanos? Primeiro é definir a deficiência como uma condição e não aquilo que você é, depois temos que definir como poderemos ser chamados de seres humanos. Por causa da nossa consciência e nossa capacidade de construir uma subjetividade (o cogito cartesiano do “eu penso, logo sou”), dentro daquilo que se forma como objeto (sensível) e aquilo que ouvimos, cheiramos ou sentimos (inteligível).

Definindo isso e como não somos nem seres sem consciência ou de “outro mundo”, podemos dizer que não somos idiotas. E idiota nesse contesto – talvez, foi a definição que Lenin usou, se é se disse isso mesmo – quer dizer uma pessoa alienada dentro da capacidade de entender o que está acontecendo. Claro, nem todos são estudados ou que não são alienados (sim, definição de Marx), e existe pessoas que deixam pra lá, para não discutir. Mas, a anos venho alertando sobre atos do serviço ATENDE até mesmo em governos ditos de esquerda, muito estranho. E por não sermos idiotas (alienados), ao receber e-mails do serviço dizendo que em tal dia e no outro vai ter muita demanda para o evento Teleton e outro, da Fórmula 1, é um tanto estranho.

A questão não é tanto a Fórmula 1 em si, pois, não tem como fornecer transporte ou meios para alguém ir em uma corrida (depois que o Senna morreu naquele trágico acidente, não vi mais), mas, o Teleton/AACD nós temos que conversar. Todo mundo sabe da história da Associação a Assistência a Criança Deficiente (que um dia teve no nome “defeituosa”) e quem não sabe o link (aqui), pode ser que o fundador teve muitas boas intenções (que também o inferno está cheio). A questão é que a instituição se tornou algo que não deveria ser se tornado, um “cabide de empregos” na diretoria, uma instituição que deixou sempre a desejar por causa de dinheiro e muitas regras do tempo da carochinha que não cabia nem nos anos 90. E nada que saiu de lá foi de graça ou é de graça, fora cirurgias erradas e etc.

E alguns críticos – como eu – definem a instituição como duvidosa por não ater a um tratamento serio e verdadeiro. E, acima de tudo, muitos estão muito piores por causa dos erros médicos, que em qualquer outro pais, seria visto como erros primários.

Saturday, October 19, 2024

O travesti revolucionário

 




 

Amauri Nolasco Sanches Júnior 

- Bacharelado em Filosofia (ainda em estudo), Publicidade e TI (técnico de informática)

 

Karl Marx – filosofo do século dezenove – nunca iria imaginar que iria aparecer travestis revolucionários. Com a cena grotesca de um travesti subindo em uma cadeira em uma mesa acadêmica na Universidade Federal do Maranhão, despertou uma reflexão que eu já dizia desde quando fiz um ano e meio de universidade (meu pai não pode pagar). Dizia que como vi na universidade, alunos universitários não tem posturas universitárias – chegavam ou chegam, com um funk no carro – e não tem maturidade como deveriam ter. Um bando de adolescente (pensando estar no ensino médio) em um ambiente onde o ensino é de conhecimentos mais acima daquilo que lhe aprendeu até então.

Muitos podem dizer que, por razões que desconheço – porque cresci pobre e sou pobre – é um pensamento elitista e que temos, moralmente, que desafiar o sistema. A meu ver, se eu estou estudando um curso universitário (com o conhecimento a mais), se tem que ter uma postura diferente da do senso comum. Se é para eu ser como todo mundo (senso comum), não faria nem o ensino médio. Afinal, por que estou estudando? Platão me convenceu – a cultura ocidental também – que o conhecimento nos levara em um mundo mais verdadeiro fora de uma caverna conceitual de sombras alienatórias de uma narrativa escravagistas. Mas, Nietzsche dizia que, o corpo pode nos dar um certo conhecimento.

E vamos ter que voltar até Platão em Teeteto, quando Sócrates perguntou: “o que é o conhecimento?” e com essa pergunta, se fez toda uma investigação epistemológica (episteme=conhecimento logos=estudo) dentro do pensamento filosófico.  A pergunta de Sócrates nos remete conhecimento como conhecer, aquilo que queremos entender como realidade. Com isso, se lançou as bases da epistemologia, uma área da filosofia que estuda a natureza, a origem e o escopo do conhecimento. Ora, uma definição (bastante famosa) do conhecimento, que surge das discussões platônicas, é que o conhecimento é uma crença verdadeira justificada. Isso significaria que para que algo seja considerado conhecimento, deve ser: uma crença (você tem que acreditar nisso), verdadeira (a crença deve corresponder à realidade) e justificada (deve haver uma boa razão para você acreditar).

O problema é que usaram a teoria da estruturação do preconceito de Michel Foucault e se esqueceram do Problema de Getter, onde esta definição foi desafiada pelo filosofo americano Edmund Getter em 1963. Segundo ele, uma crença verdadeira justificada ainda poderia não ser considerada conhecimento devido ou coincidência. Por exemplo, poderíamos pegar um relógio que tem 24 horas e sem você saber, o relógio parou de alguma forma e se esta vendo 14 horas. Mas, por coincidência, são exatamente 14 horas naquele momento. Você acredita que são 14 horas e sua crença é verdadeira, porque é realmente 14 horas e você tem a justificativa por olhar no relógio.

O grande problema nisso tudo é que você está se baseando em algo, completamente, acidental: um relógio parado. E assim, poderemos dizer, que mesmo que a crença seja verdadeira e justificada, não poderíamos dizer que você realmente “sabe” que são 14 horas. Ora, esse tipo de situação nos desafia a ir muito além da definição tradicional de conhecimento e mostra que a crença justificada pode não ser suficiente para explicar plenamente o que deve ser o conhecimento. Ou seja, o preconceito estrutural (seja ele qual for) são crenças justificadas que não se encaixam na realidade, uma coisa é você ser discriminado pelo seu corpo, outra coisa você “chocar” fazendo coisas eróticas pensando que esta ajudando a deixar em ter preconceito.

Nesse caso – como um pós-estruturalista que há uma essência humana – preconceitos estruturais podem ser vistos como crenças que são justificadas dentro de um contexto social, cultural ou históricos, mas que não refletem a realidade. Alguém, por exemplo, pode justificar a discriminação por ter a crença que todas as pessoas com tais características corporais (de um certo grupo) compartilham características negativas, se baseando em estereotipo amplamente ou em experiencias pessoas limitadas. Por outro lado, as crenças justificadas são achar (doxas), que essas “características negativas” vão acabar com outras consciências negativas de afronta. Isso não atrai o debate e sim, espanta o debate e afasta a grande maioria de um debate sério e franco.

Wednesday, October 09, 2024

PABLO MARÇAL: O JOGO DO TIGRINHO DA POLÍTICA

 




Há, dentro e fora das redes sociais, uma discussão sobre “bets” (jogos de aposta online), e como ela pode impactar uma sociedade em um modo econômico (como as pessoas gastam em algo que, em tese, não voltaria para eles) e psicológicas (como se viciar no jogo ao ponto de não ter uma vida). Mais ainda, pois, segundo Renato Meirelles – presidente do Instituto Locomotiva – o crescimento das apostas online tem a ver com a insatisfação com os empregos. No programa Roda Viva (TV Cultura/7 de outubro), meirelles ainda faz um paralelo com Pablo Marçal, porque se o aumento de apostas online tem a ver com a insatisfação com os empregos (enriquecimento rápido), Marçal seria a grande promessa de mudança na política de mudanças rápidas.

Muito tem se discutido sobre duas coisas da nossa cultura: uma é a mesquinhez e outra é a vantagem em tudo. Uma pessoa mesquinha sempre tem um comportamento egoísta de segurar recursos (ou bens), seja dinheiro, tempo, ou até mesmo, gentileza. Suas origens pode ser de uma mentalidade de pobreza (ou escassez), onde a pessoa acha que se der um pouco, vai ficar sem nada. Isso cria toda uma “áurea” viciada de desconfiança e competição. E isso, na prática, pode ser manifestado em pequenas ações do dia-a-dia, como evitar contribuir em trabalhos em grupos ou não dividir informações uteis para todo mundo. Com o tempo pessoas desse perfil, inevitavelmente, podem perder amizades ou perder contato com membros familiares, porque ninguém gosta de sentir (ser trouxa) de uma pessoa que sempre quer levar vantagem ou não se importar em compartilhar.

Isso se mostrou claro na transformação das manifestações de 2013, que não tiveram nenhum partido ou nenhum líder outsider, para movimentos de polarização entre a direita (que se transformou em um movimento bolsonarista em 2018) e a esquerda que tem o discurso que ali já houve uma movimentação de um movimento contra Dilma Rousseff (mesmo que foi provado que o grupo Black Block, eram financiados pela a esquerda para separar as manifestações e ficar culpando eles pelo quebra). A questão é: a esquerda (que era a quebra das regras e a critica do sistema) se torna uma forma patética de conformismo e a direita bolsonarista, se torna uma forma patética de uma revolução anarcomilitar (que daria, em tese, o poder as Forças Armadas) e que se torna algo como um antissistema. Mas, no fundo, a mesquinhez esta ali com falas como: “pela minha família”, “pelo meu Deus”, “pelo meus princípios” etc,. que demonstra uma preocupação não pela sociedade brasileira, mas, seu próprio clã (isso poderemos ver entre o clã Bolsonaro).

Já a vantagem seria como estar sempre em um jogo em que só um pode vencer. Podemos dizer que seria uma mentalidade de competição extrema – como toda hora estaria em competição – onde cada pequena oportunidade de lucro ou benefício é aproveitada. Podemos enxergar isso dentro de firmas (as histórias que nosso pai conta), onde há um grande clima de competição (vantagem) em prejudicar o outro por causa de medo de ficar sem (mesquinhez). Quantas vezes as pessoas te elogiam, mas não te indicam por medo de perder teu emprego ou cargo? A mesquinhez faz com que você queira que o outro seja menos e você tenha mais, enquanto a vantagem sempre será aquilo que vai ser mais e enganar os outros. As bets são a vantagem e quando se perde, para não admitir que perdeu, se joga, joga, e muitas vezes, se perde tudo,

Mas e na política? Por que se gosta de outsiders que querem salvar da corrupção? Mesquinhez e vantagem. A figura do Bolsonaro foi vista como o grande líder que iria tirar todos os atos de corrupção, não por ética (que Aristóteles dizia que teria de ser prática), mas inveja de não estar lá participando. Todas as pessoas bem-sucedidas no Brasil são vistas como inimigas do povo, são os “milionários escrotos”. Só vê como oram algumas pessoas, termos como “me dê, meu Deus”, como se Deus fosse só dela. E assim, Pablo Marçal aparece como um novo líder que levara a todos em uma grande bonança. Será mesmo? será que quando subisse ao poder não seria um outro Bolsonaro? São questões muito mais relevantes que levantam hipóteses interessantes sobre nossa cultura e como ela foi construída, e indo mais adiante, como ela tem que ser mudada dentro de uma educação eficiente.

Meirelles não se ateve que há muito mais elementos culturais do que elementos de hoje, pois, há vícios muitos sérios que deveriam ser repensados dentro do Brasil. Os grandes especialistas e intelectuais sempre analisaram as coisas do Brasil fora da realidade da nossa cultura, fora das periferias, fora das origens brasileiras.


Amauri Nolasco Sanches Júnior